“Não tenham medo do novo”

 

   Nascido no dia 28 de outubro de 1969, natural de Lagoa Grande, uma cidadezinha cerca de 10 mil habitantes que está localizada a oeste de São Luiz, capital do Maranhão, na Região Nordeste. Filho de Alexandrina Brito e Raimundo de Paula Campos é o sétimo filho, tendo mais dez irmãos. Sua fala é rápida, como acontece com grande parte dos comunicadores: falar de forma rápida é o jeito encontrado para transmitir logo a mensagem e obter a atenção da assembleia.

   Padre João Brito completará 46 anos, em Outubro deste ano. Ele só entrou para o seminário aos 25, depois de uma mudança radical de vida. Ele antes de se senti chamado para a vida religiosa, percorreu caminhos não comum para uma pessoa que procura o sacerdócio.                                                                    A primeira aventura que este jovem nordestino fez foi romper com o cordão umbilical do ambiente familiar e partiu com um tio seu para o Estado do Rio de Janeiro, com 18 anos de idade, onde ficou apenas um ano. Depois se transferiu para Jundiaí-SP, onde trabalhou seis anos em empresas, conheceu o mundo e seus valores errados de promiscuidade, improviso, namorou várias garotas, já fazia uns dez anos que estava afastado da Igreja e de Deus; foi nesse período que uma amiga, o convidou para entrar na catequese de crisma.

   A participação na catequese marcou tanto a sua vida que ele foi capaz de abandonar quase tudo o que tinha conquistado até aquele momento em relação ao mundo. Foi aí que Ingressou no Seminário rumo à vida sacerdotal.

   João Brito entrou no Seminário de Itu, cursou, pelos quatro anos seguintes, o supletivo, obtendo os certificados do 1º e 2º graus. Depois mudou para o seminário diocesano de Jundiaí, cursou dois anos de Filosofia  (no Mosteiro de São Bento, em SP) e mais quatro de Teologia no Instituto Teológico Pio XI. Finalmente ordenou-se Presbítero.

   A primeira vitória que Cristo proporcionou, ao Pe. João foi mostrar que a felicidade a qual ele tanto desejava, não estava nas coisas materiais nas quais buscava constantemente como: dinheiro, trabalho, pessoas, time de futebol e outros e sim nas coisas do alto ou espirituais (celeste). 

   Em busca desta felicidade foi que resolveu arriscar no Senhor, deixando tudo para trás. Hoje, uma das coisas em que ele põe segurança, é na providência divina, relacionada à Igreja da qual depende praticamente de quase tudo, como: formação intelectual, humana, social, política e espiritual. Para assim, realizar-me pessoalmente, ser feliz e também, proporcionar a felicidade das pessoas que estiverem ao seu redor.

   Antes de ser transferido para a Paróquia Jesus de Nazaré, no Jacaré, Cidade de Cabreúva, trabalhou em três paróquias pertencentes à Diocese de Jundiaí: Paróquia São Benedito – Cidade de Salto, Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Louveira e Paróquia Nossa Senhora do Carmo – Jundiaí.

   Este jovem pároco é o responsável por um rebanho estimado em 15 mil católicos espalhados pelos diversos bairros que compõem o distrito do Jacaré.

   Hoje, enquanto planeja cada vez mais eventos para a Paróquia constituída por 10 Comunidades, ele lembra que o começo foi difícil, principalmente em fazer com que as lideranças aceitasse o novo e abraçasse os projetos que estavam sendo propostos.

   O medo do novo, para Padre João Brito, não devia ser obstáculo para alcançar o objetivo proposto, quando se confia no Mestre por excelência que é Jesus. Aquele rapaz que chegou a São Paulo com uma mala pequena de roupas e um futuro incerto deu lugar a um líder nato, zeloso, fiel e obediente a Tradição da doutrina católica, do Evangelho, obediente ao Santo padre o Papa, ao Bispo, seus Sucessores, corajoso, carismático muito procurado pelos fiéis.

 

Seu lema de ordenação: "Para vocês sou Presbítero e com vocês sou Cristão"

 

"Não tenham medo de seguir a carreira eclesiástica. É um mundo maravilhoso, em que você ajuda o próximo e sente a energia que vem do Alto, sempre protegendo, te empurrando e guiando em seus caminhos”.

 

A Paróquia Jesus de Nazaré pode se orgulhar: esse pastor sabe como poucos, empunhar o cajado.